Uma informação obtida pela redação do www.santarita1.com.br de que há quase dois anos, nos finais de semana e feriados faltam pediatra e/ou anestesista na maternidade Flávio Ribeiro Coutinho fazendo com que os partos das mães santarritensses tenham que ser feitos na maternidade Frei Damião, maternidade Cândida Vargas e até mesmo no Hospital Materno de Bayeux.
Por falta de uma equipe completa, os filhos de Santa Rita estão nascendo em João Pessoa ou Bayeux e que apenas casos extremos onde a mãe chega com uma dilatação entre 08 a 10cm é que está sendo feito na maternidade para não colocar em risco a vida da mãe ou do bebê.
Ainda segundo informações de um membro da direção da Flávio Ribeiro, a pediatra contratada pela fundação adoeceu e só tem previsão de volta em março. Mas também tivemos a informação de que quando tem pediatra, faltava o anestesista. Ora, essa informação leva a crer que é quase impossível ter filhos em Santa Rita.
Diante de tão grave fato, vem a pergunta que não quer calar: A culpa é da direção da maternidade ou da prefeitura de Santa Rita? Vale informar que parte da equipe (médicos, enfermeiras e técnicas) estão cumprindo seus plantões, mas sempre faltando o restante da equipe.
O CRM (Conselho Regional de Medicina) tem que verificar “in loco” as informações recebidas. Como também se faz necessário que a comissão de saúde da câmara e também a curadoria da saúde do ministério público intervenha nesse caso.
Diante do caos, estranha o silêncio da direção da fundação Flávio Ribeiro Coutinho que nos governos de Reginaldo Pereira e de Netinho chegaram a marcar data para fechamento da maternidade como forma de protesto e de exigir que a prefeitura ajudasse financeiramente e agora na gestão Panta com toda essa deficiência relatada, não se vê um pronunciamento a respeito da maternidade e suas deficiências, ou seja, tem um silêncio total da direção da maternidade o que nos lembra a velha e inteligente frase de que “quem cala consente”.