G1/Paraíba - A Paraíba perdeu mais de 8 mil postos de empregos com carteira assinada no primeiro trimestre de 2019, de acordo com os dados da secretaria especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de março, divulgados nesta quarta-feira (24). Conforme o Caged, de janeiro a março, o mercado de trabalho paraibano admitiu 28.802 pessoas e demitiu 37.299, gerando um saldo negativo de 8.497 vagas.
Conforme os dados do Caged, os setores da indústria da transformação e da agropecuária foram os que mais perderam postos. De janeiro a março foram 3.519 contratações e 8.141 demissões no setor da indústria da transformação; e 383 contratações e 4.417 demissões no setor de agropecuária.
Apesar desta perda no trimestre, nos dados dos últimos 12 meses, o saldo foi positivo no estado. De março de 2018 a março de 2019, a Paraíba contratou 124.605 pessoas e demitiu 121.899, gerando um saldo de 2.706 empregos.
No mês de março deste ano, foram registradas 8.701 contratações e 9.620 demissões, o que resulta em um déficit de 919 postos no mês. O setor que mais apresentou diferença no número foi o da agropecuária, que demitiu 479 pessoas a mais do que contratou. Os únicos setores que tiveram saldo positivo no mês foram os de serviços industriais de utilidade pública, com 116 contratações e 73 demissões; e administração pública, com 3 admissões e nenhuma demissão.
Em relação aos principais municípios, tanto João Pessoa quanto Campina Grande perderam 247 postos de carteira assinada em março. Apesar disso, a capital teve uma variação positiva de 26 contratações a mais do que o número de demissões no trimestre e 141 a mais em 12 meses. De janeiro a março, Campina Grande perdeu 542 vagas em relação ao número de contratações e em um ano, variou positivamente com 203 contratações a mais.