Um paraibano que foi adotado por uma família francesa está buscando a  família biológica na cidade de Bayeux, na Grande João Pessoa. José  Pierre, de 31 anos, foi adotado em 1988, quando tinha dois meses de  vida, por um casal francês. 
 José trabalha como motorista na França e nesta quinta-feira (24) estava  em João Pessoa, pela segunda vez, com a esposa em busca de alguma  informação sobre a família biológica. O casal não fala português e faz a  busca com o auxílio da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja). 
 Segundo a secretária de administração e psicologia do órgão, Ana  Cananea, na época da adoção de Pierre, o Ceja ainda não existia e o  processo foi feito pelo cartório de Bayeux. O processo dele está  completo, com todos os documentos, mas a dificuldade em achar a família  após mais de 30 anos se dá pelo fato de que alguns endereços e dados não  são os mesmos. 
 Em entrevista à TV Cabo Branco, com auxílio de uma intérprete, José  Pierre contou que no Brasil foi registrado com o nome de João. Ele diz  que acredita que a mãe devia ter 15 ou 16 anos na época da adoção e que  logo após nascer foi levado para um orfanato. 
 “Já fui em Bayeux, em Santa Rita, no Ministério da Justiça e no Centro  de Acolhimento de Crianças. Encontrei algumas pessoas que trabalharam no  orfanato e já distribuí fotos de quando era criança. Tentei falar com  muita gente, mas até agora nada. Estou cruzando os dedos para encontrar  minha família biológica”, disse Pierre. 
 A Comissão Estadual Judiciária de Adoção pede para que qualquer  informação sobre quem seria a família de José Pierre, pode procurar o  órgão por meio do número 3252-1607. "Por mim é importante encontrar os  meus pais, minha família, conhecer a minha raiz", declara Pierre. Ele  fica na Paraíba até o dia 3 de fevereiro. 
 

