Em assembleia quente e movimentada, servidores da Educação aprovam movimento paredista por unanimidade.
Apesar de a gestão Reginaldo Pereira tentar ganhar tempo impondo dificuldades para o movimento, categoria resiste e deflagra a greve.
Em discurso, o presidente Jose Farias fez um relato quanto ao motivo de ofício enviado pela subsecretária de Educação para uma reunião com o Sinfesa na tarde de hoje.

Segundo, o presidente, a adjunta teria afirmado que precisou assinar o documento porque o titular da pasta, Francisco Aguiar, só assina documentos na presença de Reginaldo Pereira, e as notícias que chegam é que o gestor viajou hoje de novo.

O que revela dois dados importantes:
1- Um prefeito que se ausenta da cidade, em se confirmando, no dia em que os servidores da Educação decidem por uma greve, diz exatamente o tamanho da sua preocupação e do seu respeito para com a cidade e o seu povo.
2- A fragilidade e falta de autonomia que a gestão impõe aos seus auxiliares, lhe tirando qualquer poder de ação e decisão, os tornando reféns do caráter centralizador do prefeito.
Uma comissão do Sinfesa se reunirá com a subsecretária Graça Maurício na tarde de hoje para tomar conhecimento do motivo do convite, mas, como já era de se esperar, com a Educação em greve.
Desde janeiro deste ano o sindicato tenta negociar com Reginaldo Pereira e sua gestão. Sem sucesso.
Pleiteando o aumento de 13,01% concedido pelo Governo Federal como piso nacional do Magistério e de 8,8% do aumento do salário do mínimo para o pessoal de apoio, o Sinfesa iniciou uma peregrinação que não obteve resposta em nenhuma das incursões, culminando, mais de três meses depois com mais uma greve da Educação santarritense.
Estão em greve os servidores do grupo Magistério, pessoal de apoio e vigilantes.
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