Sentimentos de indignação, revolta e mudança, foram levadas as ruas de João Pessoa, Campina Grande e por todo o Brasil, neste domingo, 15. Milhares de pessoas saíram as ruas para participarem das manifestações contra o governo federal. Os organizadores estimaram uma participação de aproximadamente seis mil pessoas, em João Pessoa e cerca de mil pessoas em Campina Grande, ambos superando as manifestações de julho de 2013.
Os manifestantes mostravam suas lutas, em cartazes, faixas e bandeiras, como também fizeram um grande panelaço e apitaço. A luta era contra o governo Dilma e toda a corrupção que se instalou no Brasil. As pessoas revoltadas pedem de imediato o Impeachment da presidente e reforma politica emergencial. O ato apesar de muito ruidoso foi totalmente pacifico. Não houve um partido ou movimento que liderasse a convocação da manifestação, o que se via era um público heterogêneo.
Porém todo esse clima de insatisfação dos pais gerou inúmeras discussões a respeito de quem estava liderando os movimentos, a favor de que classes sociais, quais os interesses particulares por parte de partidos políticos e ate mesmo da mídia monopolizada nas mãos de grandes parlamentares. De outrora existem argumentos de que o ato seria um golpe ao governo em que privilegiaria as classes mais favoráveis da sociedade e de outrem as manifestações foram apenas o reflexo do governo perante o povo.
De fato o País passa por uma vasta crise financeira, o que reflete no bolso dos Brasileiros como também sofre com todo o esquema de corrupção que se alastrou nos últimos anos. Mas seria esse o motivo de tanto descontentamento, ou a maquina opositora ao governo usou deste artificio para que as pessoas desconfortáveis com a situação fossem as ruas lutar por uma possível “reforma política” ?. Não se sabe ao certo, o que se ver no momento é o povo se manifestando em vários cantos do País para que mudanças sejam feitas.
Acreditar em uma possível mudança no Brasil hoje não é mais uma utopia e sim uma realidade. Entretanto essa reforma que todos almejam, que começar de cada um, dentro de sua própria cidade, elegendo os seus representantes, dai caminhemos a passos maiores, para que gradativamente a tão sonhada reforma politica se instaure. Para isso devemos primeiro mudar nossa alma cívica para depois começar a mudar uma nação.
Renan Lima da redação.