Caso o sistema para eleger deputados fosse distrital, nove parlamentares estaduais da atual legislatura não teriam sido eleitos. São eles: Adriano Galdino (PSB), Janduhy Carneiro (PTN), Aníbal Marcolino (PEN), Caio Roberto (PR), Domiciano Cabral (DEM), Raniery Paulino (PMDB), Genival Matias (PT do B), o presidente da Assembleia, Ricardo Marcelo (PEN), e João Henrique (DEM), segundo divisão feita pelo site “Distritos do Brasil”.
Esses deputados perderiam, respectivamente, as vagas nos distritos para Carlos Dunga (Pocinhos), Mayenne-Van (Pombal), Nivaldo Manoel (João Pessoa), Ariano Fernandes (Mamanguape), Expedito Pereira (Bayeux), Iraê Lucena (Sapé), Reginaldo Pereira (Santa Rita), Trócolli Júnior (Itabaiana) e Carlos Batinga (Monteiro).
O site foi criado pelo deputado Fábio Cherem (MG), que propõe o voto distrital. A proposta pode ser incluída no anteprojeto da reforma política, que está sendo elaborado em um grupo de trabalho na Câmara Federal.
No sistema distrital, cada Estado é dividido em distritos, e cada um elege o deputado que foi mais votado nele. Em alguns casos, um distrito pode eleger mais de um parlamentar. É o caso dos distritos de João Pessoa e de Campina Grande, que elegeriam, respectivamente, sete e quatro parlamentares estaduais.