De acordo com os dados da edição 2012 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgados pelo IBGE na semana passada, a população com mais de 60 anos corresponde, hoje, a 12,9% do total de habitantes da Paraíba. O percentual é ligeiramente superior ao da média nacional (12,6%) e impõe desafios ao poder público, família e indivíduos. O "novo idoso", que hoje integra um grupo cada vez maior na sociedade brasileira, está mais saudável e em busca de independência. A busca constante pela qualidade de vida é primordial.
Acima dos 60 anos, doenças crônicas, típicas da idade, são bastante comuns. Portar um problema de saúde, nem sempre, porém, significar não ser saudável. A princípio, a afirmação parece contraditória, mas faz muito sentido. A definição médica para o que é saúde coloca em patamares distintos o fato de ter um problema de saúde e a condição de se estar doente.
"Define-se saúde como uma medida da capacidade de realização de aspirações e da satisfação das necessidades e não simplesmente como a ausência de doenças. A maioria dos idosos é portadora de doenças ou disfunções orgânicas que, na maioria das vezes, não estão associadas à limitação das atividades ou à restrição da participação social.
Assim, mesmo com doenças, o idoso pode continuar desempenhando os papéis sociais", explica Mamede Moura, diretor médico do Hospital da Paraíba. Com o correto acompanhamento de profissionais e a busca constante por atividades que estimulem o corpo e a mente, é possível conviver com as disfunções dessa fase da vida, levando, sim, uma vida que pode ser chamada de saudável.
Independência
A autonomia do idoso é o fator primordial para se definir uma vida saudável. "O foco da saúde está estritamente relacionado à funcionalidade global do indivíduo, definida como a capacidade de gerir a própria vida ou cuidar de si mesmo. A pessoa é considerada saudável quando é capaz de realizar suas atividades sozinha, de forma independente e autônoma, mesmo que tenha doenças", complementa Mamede.
Para garantir a qualidade de vida - sendo portador de doenças ou não - é fundamental que o idoso faça acompanhamento constante com profissionais da área de saúde. E não somente do geriatra, médico especialista em saúde do idoso. "É importante frisar que o médico será apenas um dos importantes profissionais a integrar a equipe multiprofissional que deve ser complementada minimamente por nutricionista, fisioterapeuta e psicóloga", destaca Mamede.
O trabalho conjunto dessa equipe vai ser responsável pela elaboração de um guia ou plano de cuidados que tem como objetivo evitar complicações de doenças existentes, evitar novas e garantir a qualidade de vida do idoso. "As ações incluem prevenção de quedas e acidentes pessoais, implementação de alimentação adequada, fortalecimento da musculatura a fim de proporcionar independência e funcionalidade e atividades que mantenham a cognição e o convívio social", explica Mamede.
Acima dos 60 anos, doenças crônicas, típicas da idade, são bastante comuns. Portar um problema de saúde, nem sempre, porém, significar não ser saudável. A princípio, a afirmação parece contraditória, mas faz muito sentido. A definição médica para o que é saúde coloca em patamares distintos o fato de ter um problema de saúde e a condição de se estar doente.
"Define-se saúde como uma medida da capacidade de realização de aspirações e da satisfação das necessidades e não simplesmente como a ausência de doenças. A maioria dos idosos é portadora de doenças ou disfunções orgânicas que, na maioria das vezes, não estão associadas à limitação das atividades ou à restrição da participação social.
Assim, mesmo com doenças, o idoso pode continuar desempenhando os papéis sociais", explica Mamede Moura, diretor médico do Hospital da Paraíba. Com o correto acompanhamento de profissionais e a busca constante por atividades que estimulem o corpo e a mente, é possível conviver com as disfunções dessa fase da vida, levando, sim, uma vida que pode ser chamada de saudável.
Independência
A autonomia do idoso é o fator primordial para se definir uma vida saudável. "O foco da saúde está estritamente relacionado à funcionalidade global do indivíduo, definida como a capacidade de gerir a própria vida ou cuidar de si mesmo. A pessoa é considerada saudável quando é capaz de realizar suas atividades sozinha, de forma independente e autônoma, mesmo que tenha doenças", complementa Mamede.
Para garantir a qualidade de vida - sendo portador de doenças ou não - é fundamental que o idoso faça acompanhamento constante com profissionais da área de saúde. E não somente do geriatra, médico especialista em saúde do idoso. "É importante frisar que o médico será apenas um dos importantes profissionais a integrar a equipe multiprofissional que deve ser complementada minimamente por nutricionista, fisioterapeuta e psicóloga", destaca Mamede.
O trabalho conjunto dessa equipe vai ser responsável pela elaboração de um guia ou plano de cuidados que tem como objetivo evitar complicações de doenças existentes, evitar novas e garantir a qualidade de vida do idoso. "As ações incluem prevenção de quedas e acidentes pessoais, implementação de alimentação adequada, fortalecimento da musculatura a fim de proporcionar independência e funcionalidade e atividades que mantenham a cognição e o convívio social", explica Mamede.